quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
"Gosto muito de te ver, Leozinho"
Uma das lacunas do Benfica desta época é precisamente o lado esquerdo do sector mais recuado.
Podemos afirmar que ao longo desta década que está prestes a acabar, este foi quase sempre um problema crónico (desde Rojas a laterais improvisados como Ricardo Rocha ou sem talento que deslumbre como Fyssas). Mas apareceu, em 2005, um brasileiro no alto dos seus 165 centímetros a reclamar um lugar com a garra e a paixão que se pede num clube como o Benfica (e ainda, com uma humildade fora do vulgar). Um lugar não só no campo, como no coração de todos os benfiquistas.
Depois de ler a afirmação "Com Jesus, ainda estava lá" retiradas de uma entrevista no MaisFutebol, as saudades de Léo ficaram reforçadas, e o tal lugar que ele reclamara continua reservado a ser dele.
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Futebol
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
"High, above me"
Das músicas mais comerciais e orelhudas que já ouvi e das mais faceis de captar e atribuir significado. Se isso me impede de a divulgar? Não. E é por saber que há 1 ou 2 anos seria incapaz de assumir o gosto por músicas deste género tão descaradamente que a publico hoje, a horas e datas impróprias. A sinalização da mudança de mentalidade.
Se terá, para além deste, outro significado ou não, será algo que só vos poderei dizer daqui a uns tempos. Mas para já, é só isto.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
"Life doesn't have to be perfect; It just has to be... lived"

19:00 horas, quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009- preparo-me para ver o último episódio da 4ª Temporada de Dexter.
21:00 horas, quarta-feira, 23 de Dezembro de 2009- ainda estou sem palavras para descrever este final de temporada. Nunca uma série me tocou tanto, e nunca uma série me fez sentir tanta necessidade de a divulgar.
Por favor, vejam.
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Séries
domingo, 20 de dezembro de 2009
"(...) as I want you to be"

Está fresco na minha memória um artigo de uma revista masculina sobre a segunda vinda do Grunge às massas, em substituição da década (de 00) que, segundo o artigo referia ser a "filha" dos anos 80 onde bandas como Joy Division e The Smith's ou (falando mais popularmente) artistas como Madonna, Michael Jackson e Prince dominavam os top's de tabelas nacionais com autênticos hinos de discoteca.
Em que é que se baseia o artigo para afirmar tal coisa? A reedição de Bleach e a edição oficial do Live at Reading dos Nirvana; o regresso dos Pearl Jam com um novo álbum e a com a re-edição do melhor álbum de sempre da banda (o mítico Ten); com o primeiro álbum dos Alice in Chains sem Layne Staley e com William Duval na parte vocal; e com as 44 músicas disponíveis para download gratuito que os Smashing Pumpkins disponibilizaram.
Este artigo deixa-me baralhado: por um lado assiste-se, de facto, ao natural regresso às tendências, a uma maior aderência por parte das massas; por outro, não há descendentes decentes do grunge- Smashing Pumpkins só foram grandes nos anos 90, bem como Bush ou Skunk Anansie.
Se não há bandas contemporâneas com influência do som de Seattle tão mediáticas como se pede, e nem parece haver condições, para já, para essas emergerem, será assim tão correcto afirmar-se que o futuro da música é o Grunge? Será assim tão correcto afirmar que já saímos da "zona temporal" da "filha dos 80"? E será assim tão correcto afirmar que, de facto, as tendências para a música não passam de ciclos viciosos?
Sinceramente, não creio. Mas fico extremamente contente por ver um senhor que já morreu há 15 anos e que desde os meus 3 idolatrei a ser reconhecido, gosto que lhe reforcem a imortalidade que lhe é devida.
Apesar de saber que nunca gostou da popularização, Kurt Cobain teve de lidar com ela. E morreu, entre outras causas, por causa dela (matando-se ou matando-o). E, numa análise fria à vida de um ídolo, consigo dizer que a sua morte lhe poderá ter trazido a imortalidade e que a obra dele e dos seus companheiros foi imortalizada, também, pela mediatização da morte dele. Sem ela, possivelmente, o grunge entraria numa mutação deprimente e caíra no abismo do ridículo.
Como dizia Miguel Sousa Tavares, na mesma revista do artigo referenciado "tenho a mania de sair dos lugares onde fui feliz, antes que me façam sentir que está na hora de sair". Não sei se Kurt terá pensado assim, mas, tendo consciência da polémica e não desvalorizando o género- sem a morte de Kurt Cobain, o Grunge não chegaria perto do que ainda é.
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Música
sábado, 19 de dezembro de 2009
"It took a lifespan, with no cell mate. A long way back"
Saudosismo tem-me invadido. De tempos pouco recentes, e felizes. Tempos em que o puzzle se encaixava na perfeição, não obstante dos pseudo-gigantes dramas e dos reais problemas. Foi há mais de dois anos, mas a ilusão da dimensão do tempo faz-me projectar para sítios bem mais distantes. Porque a fantástica naturalidade parece-me longínqua- os tempos em que a sucessão de acontecimentos era bem aceite não parecem estar ao alcance da minha impaciência.
Sinto-me distante desses tempos fantásticos, que não fazem por menos para chamar a atenção já que sou confrontado com situações e pessoas iguais às de dois anos. E não sei lidar com elas.
Apesar da saudade de certa ingenuidade e simplicidade, não me sinto mal agora que mais sei, porque há mais interesses e mais acontecimentos. No entanto, saudosismo (apesar de não pedir mais que um dia desses tempos) tem-me invadido.
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Pessoal
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
"When the Zetas fill the skies/ Will our leaders tell us why?"
Como é, decerto, sabido pelas pessoas que me rodeiam (e não só), os Muse têm novo álbum de longa duração. Chama-se The Resistance.
No passado Domingo, ouvi-o pela primeira vez (confesso o pecado, como seguidor [quase] religioso destes senhores) depois de ouvir críticas positivas sobre a sonoridade do mesmo. Nada que não se esperasse, dada a genialidade de Matt Belamy e parceiros e a (vá lá, admita-se) adoração da imprensa por eles.
O que eu achei do álbum? Já lá vamos. Deixem-me levar-vos à minha "relação" com a banda:
Era uma noite de dia de trabalho, como muitas outras, e um amigo meu recém-baptizado para além das fronteiras da pop, através do MSN, sugeriu-me que visse um vídeo de uns britânicos com penteados a lembrar autênticos cientistas com pouca sanidade mental. Showbiz era a música. No início estranhei, no fim senti uma química incrível com a banda, pressentindo que algo de excelente estava para descobrir.
Black Holes and Revelations, o álbum mais recente da banda na altura ficou-me a saltitar nos ouvidos, e músicas como Map of the Problematique, Knights of Cydonia ou a própria Showbiz tinham-se tornado parte da trilha sonora da vida instável de um miúdo de 16 anos.
Recebi, na altura em que fiz 17 anos, um bilhete para o Rock in Rio com Muse no menu. Fiquei literalmente extasiado com aqueles cerca de 60 minutos em que eles tocaram para mim e para o resto dos comuns mortais. O concerto que mais me marcou, e, muito provavelmente será um dos que mais agarrados ficará na minha memória.
A partir daí, já conhecia grande parte da obra da banda, e fui descobrindo o que não conhecia (como o resto do último álbum). A ligação não diminuiu em nada, pelo contrário. Muse tinham-se tornado uma das all-time favorites. Algo com que eu me imaginaria identificar por muitos, e muitos anos...
... mas mal eu sabia que eles próprios não tinham uma identidade, e todo os gritos das cordas vocais, todos os grunhidos de guitarra, todos os malabarismos electrónicos encantadores eram próprios de uma crise de identidade crónica que os Muse atravessam desde o seu início.
Prova disso? O novo álbum. Ao tentarem procurar uma identidade e a tentar brincar a sério com certas coisas (Matt Bellamy, como qualquer talentoso músico que se preze, não é certo de ideias), acabaram por abafar a genialidade que, de facto, têm. Foi a procura de ser algo mais do que o que são... algo como a banda da década, do século, que tornou este álbum fraco para os fãs de Muse - ou pelo menos para este fã.
Agora sem dramas: esperava um bocadinho mais destes senhores da música. Algo menos... global.
Há o possível cenário da incompreensão da obra. Mas, caramba, estamos juntos há muito tempo!
P.S.: Não vos escrevi no melhor dos humores, muito menos achei esta altura a indicada para postar algo. As minhas ideias não estavam nem estão, propriamente, claras na minha cabeça. No entanto, sinto-me em falta com a escrita, e com quem me lê e diz apreciar ler (mesmo que não sejam sinceros, dão o apoio, e estaria a ser ingrato e hipócrita se não o referisse como causa de postagens actualizadas). Daí ter postado.
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Música
sábado, 12 de dezembro de 2009
"Se (...) não sai do jeito que quero, (...) não desespero"
Não pela música, mas pelo que ele representou para mim: a porta para a cultura brasileira, nomeadamente a chamada MPB. Uma cultura que eu pensava conhecer... até ver, ontem à noite (pela segunda vez, mas a primeira "a sério"), Cidade de Deus.
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Música
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
"(...) you're best friend [could be] you're worst enemy "
Massas. Sociedade. Citadina. Cultura da "eficácia", do depressa e bem. Hipocrisia.
A meu ver, estes termos estão relacionados, e vejo-os todos como problemas. Os problemas principais do séc. XXI. As epidemias sérias da era contemporânea. Não há cura ainda, para o sistema.
Porquê hipocrisia? Porque numa sociedade onde a básica forma de viver passa por escalar a pirâmide dos nossos semelhantes; é estritamente necessário esquecer-se os pecados mortais e seguir os princípios do sistema... não aqueles pelos quais fomos ensinados (agora, a meu ver, a educação é apenas uma preparação para o referido sistema). Há minoria, os revoltados e que se afastam desse sistema... mas esses são os mais afectados, os mais destruídos.
Tenho-a enfrentado, e sofrido por ela. Tenho como último caso, uma das minhas melhores amigas: não esperava que o sistema te engolisse. Saberás quem és... mas se a alguém servir o carapuço, limitem-se a usá-lo - noutras palavras: Who the cap fit? Let them wear it.
P.S.: A frase do título não tem preço, é genialidade pura!
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
"(...) I'm your pain when you can't feel (...)"
Vi, interrompendo uma sessão da tarde entediante própria de um Domingo, parte do concerto dos Metallica em Nimes, França...
Posso dizer que o tédio passou logo, e tudo aquilo que precisava ter no momento, tive-o: vontade de trabalhar, e descarga de adrenalina.
Independentemente do alinhamento, os Metallica, ao vivo no meu computador, conseguem pôr-me nesse estado (imaginem, então, o vosso amigo a vê-los ao vivo... ao natural).
Os rasgos de guitarra de Kirk Hammet, o acompanhamento sublime de James Hetfield, a incrível habilidade de Trujillo ao baixo e o carácter de Lars são qualquer coisa de único no mundo do espectáculo áudio. E se se conhecer Metallica, se se gostar de Metallica, o impacto é maior...
... quer dizer, ninguém gosta de Metallica. Não se gosta de Metallica, é-se Metallica.
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Música
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
"Through black days. Through black nights (...)"

Passam cerca de 40 minutos do dia 7 de Dezembro na altura em que vos escrevo. Tenho deveres a cumprir amanhã que me obrigariam a repousar mais cedo, mas eu, porque o sentimento o manda, escrevo mais um pergaminho virtual no meu espaço (pouco) público.
A obrigação de escrever (pouco) publicamente tem duas razões fantásticas, com nome incluído. São fontes de felicidade e empatia, que conseguiram (uma delas há mais tempo que outra) mostrar-me a importância da convivência, da socialização. Uma ensinou-me, a outra ajudou-me a pô-la em prática revelando-se como alguém que me ajudou quando eu tentava ajudar.
Ambas as razões que me fazem escrever mostraram-me os limites que a estima não tem. Isto é, a possibilidade de se criar empatia para lá do círculo de restrito com quem nascemos.
Elas (as razões) mereciam mais "pergaminhos virtuais" para além deste, mas a altura ainda não tinha surgido... surge agora, como que um cliché, no aniversário da existência delas.
A essas pessoas, tão especiais, estou grato pela atenção dispensada até ao momento.
A Deus (seja ele quem e como for), estou grato pela existência destas.
Aos criadores da internet, estou grato por poder dar os parabéns (pouco) publicamente a Nuno Rodrigues e Francisco Simões.
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Pessoal
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
"Malhão (...)"
Numa palavra se resume Pantera: Poderoso.
Provavelmente a mais conhecida, e talvez a mais "acessível".
Isto é Metal, meus caros.
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Música