
A expressão/palavra, ouvi-a pela primeira vez, vindas da boca de Seth MacFarlane e da cara de Roger Smith, na série "American Dad". Nesse episódio, Roger iria, ao fim de muito tempo (e sem que ninguém desse por isso), fazer aquilo que lhe competia na sua missão terrena: decidir entre quem vivia e quem morria na Terra. Ele decidia.
No entanto, a festa durou pouco, pois cedo se apercebeu que tudo (ele) não passava de mera experimentação. Ele não era o tal alien com o tal poder, mas apenas uma cobaia de um teste- daí ter vindo à Terra.
Semelhante situação aconteceu esta noite, no Estádio da Luz. Houve uma alma iluminada que pôde decidir o destino da selecção nacional: morrer ou sobreviver e sonhar com o Mundial 2010, eram os dois caminhos possíveis. Tal como o "The Decider", essa alma decidiu, e apontou para o desejo de todos os portugueses. Tal como o "The Decider", essa alma também passou de despercebida, e ninguém conseguiu notar a sua importância... aliás, estará uns quantos lugares para baixo na lista de eleitos pelo povo para o jogador mais importante no jogo desta noite. Mas ele decidiu, podem ter a certeza.
Quando o fez? Quando compensou Duda, e evitou que Portugal ficasse perante um venenosíssimo contra-ataque da selecção magiar com um carrinho fantástico, num raciocínio rápido e com uma perspicácia a fazer lembrar João Vieira Pinto (que, curiosamente, também decidiu durante os seus tempos), evitando que Portugal ficasse em desvantagem no marcador, e baixasse animicamente.
Para além disto, deu tranquilidade aos homens que se encontravam atrás dele, e funcionou como uma espécie de tampão (espécie de... não um, como é, por exemplo, Javi Garcia no Benfica), evitando outras situações que pudessem ser desgostosas para uma nação.
Claro está que não falo de Simão Sabrosa, nem de Liedson... porque nem sempre (ou quase sempre que não) são os avançados a resolver. Falo, sim, de Pedro Mendes.
Notou-se a sua presença ao olho mais atento, aos amantes da táctica... terá passado despercebido ao resto do povo. Este sim, decidiu. Se foi o "The Decider" ou não, não me restam duvidas. Se será ou não, a Queiroz caberá... mas é certo que notei a defesa nacional muito mais tranquila e consistente, e o resto da selecção mais animada do que, por exemplo, com Pepe.
E agora?
6 comentários:
Se a Selecçao Nacional pensa que ja conseguiu alguma coisa ao ganhar à Hungria esta enganado. Ainda falta o jogo contra Malta e de seguida o jogo do Playoff. Vencer Malta nao vai ser assim tao facil, a Selecçao nao esteja ja a fazer a festa porque ainda se arriscam a ficar pelo caminho. E depois de vencer Malta ainda têm o Playoff e este jogo nao vai ser nada facil, visto que sao os restantes segundos lugares. Portanto Portugal que se ponha a pau!
Nada está ganho! Mas esta exibição do Pedro Mendes... sim, senhor. Torna o Mundial mais real.
ie verdade que é preciso ter cuidado. mas sejamos sinceros. malta em principio está no papo, nem uma vitória em 9 jorandas. e o playoff?
eslovenia, irlanda, grécia... todos estes tão á nossa altura. vamos acreditar na selecção e nao ter espirito de que os outros ne que sao sempre melhores que nós. quanto a pedro mendes, é uma boa opção aquele lugar .melhor que pepe. está visto que não e necessario fazer adaptações. alias, nunca o foi
Grecia esta a nossa altura???? Viu no Euro...
Acho que a Grécia também será cabeça de série, logo, não há se coloca a hipótese de encontrarmos esta selecçao no playoff.
Concordo: nunca foi preciso fazer adaptações (eufemismo para invenções).
perfeitamente de acordo...
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