
Um líder é sempre um líder, com toda a sua imprescindibilidade dentro de um grupo e com toda a segurança que se lhe pede. Numa instituição, um líder só será líder se souber os valores da mesma e, depois disso, ter a capacidade de transmissão dos mesmos aos recém-chegados... e não só.
Um líder é, portanto, fundamental em qualquer situação pela experiência que terá, e pela tranquilidade que transmite- entrando, ou não, nas batalhas daquilo que representa.
A imprensa desportiva, nestes tempos de turbulência provocados pelo mercado de inverno, tem insistido no interesse de vários clubes europeus e não-europeus nos serviços de um líder no balneário do Benfica. Esse líder não tem sido utilizado nas "batalhas" com a regularidade de outrora, não tendo as oportunidades necessárias para se mostrar à "batalha final" (Mundial 2010).
Esse líder, quando batalha, entra, joga, faz jogar, marca e dá a marcar. Mas não costuma dar pontos... pelo menos directamente.
No entanto, o que o líder tem feito na integração de novos elementos e no que toca à união do grupo no balneário irá equivaler, por certo, a grande parte dos pontos conquistados pela determinação do grupo. O líder faz o trabalho invisível e mais ingrato- por não ser recompensado com minutos de "batalha"-, mas também é o mais importante.
Logo, sem um dos principais líderes para unir o clube, não haverá resultados como os que têm havido, nem os tempos de bonança que o Benfica tem atravessado. Daí a importância da manutenção desse mesmo... mesmo que ele não jogue!
Deixo, portanto, o apelo:
Fica Nuno!