quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

"Pelo que eu já tentei, eu não vou vê-lo em mim"


Não são colossos do rock português, nem têm décadas de carreira. Muito menos são conhecidos por uma parte gigante da população musical portuguesa (pelo menos não pelo seu nome) como serão UHF, Xutos&Pontapés ou GNR. Mas pode-se reconhecer, à vontade, que marcaram uma geração da referida população musical nacional.
Eu diria mais, sem radicalismos: musicalmente falando (o que exclui qualquer impacto social), têm o melhor álbum português feito até hoje. Esse é "O monstro precisa de amigos", e tem qualquer coisa de... não-português. É um rock alternativo que serviu de banda sonora a revoltados e apaixonados na década de 00, e terá semelhante adoração e respeito desses relativamente a Radiohead's ou Faith's No More. Pela lírica genial e pelos arranjos musicais a condizer.

"A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas... nos carros... nas pontes... nas ruas...
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura! "


Sublime!

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