
Há aqueles dias, todos temos. Passas o dia a trabalhar ou sem fazer nada, e aquilo que reténs não é nada mais que desilusões, como que se a tua ingenuidade fosse destruida outra vez. Como violassem o espaço que julgavas intocável. Mexe-te na ingenuidade quem menos esperavas. Associas tudo a isso em tua casa: folhas caídas no teu jardim, ou um livro infantil cuja personagem demonstra com toda a simplicdade uma maçã.
Tu imaginas ela a dizer: "é a vida", com ternura no olhar, e carinho na mão que aponta.
Vive com isso. Tem que ser, e estás sozinho. Refugia-te nos teus cigarros, nos teus anti-depressivos, nos teus ansiolíticos, no teu alcoól... na tua cova.
É-se mesmo assim.
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