quarta-feira, 30 de maio de 2012
"He's ready"
Fruto de vários problemas que tenho tido, aceitei a sugestão de alguém que me é muítissimo querido e cheguei-me à Palavra de Deus, à Bíblia, e é algo que me conforta, que me acalma... algo que aconselho a toda gente, crentes ou não crentes.
Perante isto, e perante a minha maior disponibilidade de abraçar uma entidade acima de todas as outra e de acreditar em Suas palavras mais que nas dos outros, vejo-me mais seguro e com princípios mais claros. Contudo, creio que ainda sou capaz de reconhecer a grandiosidade dos homens, pertençam eles a que religião fôr e elaborem o que quer que seja... nem que me digam que estou errado por isto ou aquilo. Sou capaz de admirar isso, sem prescindir das minhas convicções e das minhas crenças.
Assim, fiquei encantado com a genialidade dos produtores de Dexter, ontem, ao ver os episódios 4 e 5, nomeadamente o final destes, que são simplesmente arrepiantes, e que mostram o lado mais negro e, possivelmente, errado das crenças inabaláveis, isto é, do fanatismo religioso. A saber: quatro cavalos a deambularem pelas ruas de Miami "montados" (colados) por 4 manequins atados a partes do corpo de um cadáver (distribuídas por esses mesmos manequins) no 4º e uma rapariga viva, crucificada, que seria vítima de um engenho sensível ao toque que a iria matar e que transformaria os seus "braços" em asas de um anjo, complementando-se esta espectacularidade com um conjunto de gafanhotos a sair de um armário que se encontrava na mesma sala.
Poderei estar mais sensível a estas coisas, mas sei bem avaliar um episódio de Dexter, uma série que sempre acompanhei com atenção. E os dois últimos finais, apesar da entrada na rotina habitual dos episódios (o protagonista mata uma pessoa por episódio, acompanhado-se a história, sempre paralela. do "inimigo"), foram qualquer coisa de escandalosamente geniais.
Aconselho vivamente esta última temporada pela sua espectacularidade, assim como as anteriores. Estes episódios, e os anteriores levaram-me a partilhar coisas que precisam de ser partilhadas, coisas que dão que falar, seja-se o que se fôr (religiosamente, políticamente...).
quinta-feira, 24 de maio de 2012
"United, we stand"
Eram por volta das 11 da manhã de ontem quando se soube, directamente de Óbidos, que a convocatória da Selecção Nacional para o Euro 2012 tinha sido alterada. Carlos Martins, devido a lesão muscular, não irá marcar presença no próximo Europeu e será substituído por Hugo Viana, jogador do Sp. Braga em grande destaque na liga portuguesa e que contava com uma legião de fãs que desejavam, aliás, exigiam! que este estivesse presente na convocatória de Paulo Bento. Algumas delas, figuras conhecidas da praça do desporto.
Confesso que não fazia parte desse lote de pessoas, mas aceitaria a convocatória do jogador do Sp. Braga. Afinal fez uma época excelente ao serviço do seu clube, e oferece qualidades como excelência nas movimentações defesa-ataque, precisão no passe longo e facilidade na meia distância... tudo isto aliado à excelente visão de jogo do atleta, cada vez mais apurada devido à "tarimba" que foi ganho ao longo da década de carreira que já leva nas costas. Sem dúvida que são atributos mais valiosos para um meio-campo que, por exemplo, aqueles que Rúben Micael oferece... ou até mesmo Carlos Martins!
Mas há um (pequeno) problema: Portugal não privilegia o jogo directo, como faz o Sp. Braga e só consigo mesmo vislumbrar o jogo com a Holanda (dos "garantidos) como útil para exploração de lançamentos compridos para as costas dos laterais adversários... e teríamos João Moutinho, ou mesmo o excluído Manuel Fernandes para tentar aproveitar essa "brecha"! Ou seja, considero facilmente aceitável as declarações de Paulo Bento quando afirma que Hugo Viana "tem qualidade" mas não "encaixa no nosso plano de jogo"...
... assim como aceito o facto de o ter chamado para substituir Martins. Afinal, e mesmo que não jogue, Viana empresta ao grupo experiência e competitividade que podem ser usadas com beneficio do mesmo; da mesma maneira que é também um ponto final no que poderia haver de desestabilizarão por alguma injustiça que pudesse haver.
Em suma, apoio Paulo Bento nas decisões que tomou. Posso criticá-lo, e não teria problema em fazê-lo porque tenho noção da dimensão reduzida do número de leitores deste blogue [apesar de prever uma mudança neste aspecto] e sei que entre eles não se incluirá nenhum jogador da selecção portuguesa ou alguma pessoa influenciável/passível de escrever/fazer algo, subscrevendo o que escrevo! Sei que o que escrevo não irá, portanto, ter influência no grupo de trabalho nem nas decisões do técnico.
Contudo, vozes que são respeitadas, como a de Rui Santos, jornalista da SIC Notícias, têm um eco maior no que às suas opiniões diz respeito. E há muita gente a concordar com ele, simplesmente porque é alguém que vêm todos os Domingos na Televisão, num programa em que é protagonista e onde diz algumas coisas acertadas. Ou seja, um texto inteiro dele, ou mesmo só uma pequena "nota" poderão ter influência em pessoas que compram esses mesmo jornais e a quem os "redactores" querem agradar por sentirem a necessidade de polémica, que alimenta o lucro. E quanto maior ele fôr em razão da polémica, maior é a desestabilização da instituição visada.
Assim, pelo escrito acima, considero condenável a afirmação "Agora Hugo Viana já se enquadra no futebol praticado pela Selecção Nacional?" que publicou no Record, assim como a de dois editores-chefe da redação deste jornal: José Ribeiro afirmou que "Talvez o seleccionador tenha aproveitado a oportunidade para corrigir o tiro" e António Varela (um senhor com opiniões a favor da polémica e que leio sempre com muitíssimas reservas) questionou a ausência de Manuel Fernandes e ainda viu esta entrada de Viana como uma "mudança de opinião sem sentido"!
Creio que falo por todos os portugueses (incluindo estes, vou acreditar), ao dizer que quero uma prestação notável da Selecção Nacional no Euro2012 e com muitas alegrias. Para que tal aconteça, é preciso unir-nos em torno desta, apoiar decisões ou remates ao lado ou perdas de bola a meio-campo! São situações que podem ser corrigidas e que terão menos probabilidades de acontecer se não se agigantarem vozes contra equipa e direcção técnica.
Haja apoio e confiança, e deixe-se toda a quezília de lado. Deixem-se as críticas para o fim, e unam-se as gentes e os seus escritos pelo bem das alegrias que podemos vir a ter com o desempenho da Selecção no Euro 2012. Abaixar canhões de guerra (principalmente os dos mais poderosos) é o primeiro passo para a presença/contributo na história de um desempenho notável.
Confesso que não fazia parte desse lote de pessoas, mas aceitaria a convocatória do jogador do Sp. Braga. Afinal fez uma época excelente ao serviço do seu clube, e oferece qualidades como excelência nas movimentações defesa-ataque, precisão no passe longo e facilidade na meia distância... tudo isto aliado à excelente visão de jogo do atleta, cada vez mais apurada devido à "tarimba" que foi ganho ao longo da década de carreira que já leva nas costas. Sem dúvida que são atributos mais valiosos para um meio-campo que, por exemplo, aqueles que Rúben Micael oferece... ou até mesmo Carlos Martins!
Mas há um (pequeno) problema: Portugal não privilegia o jogo directo, como faz o Sp. Braga e só consigo mesmo vislumbrar o jogo com a Holanda (dos "garantidos) como útil para exploração de lançamentos compridos para as costas dos laterais adversários... e teríamos João Moutinho, ou mesmo o excluído Manuel Fernandes para tentar aproveitar essa "brecha"! Ou seja, considero facilmente aceitável as declarações de Paulo Bento quando afirma que Hugo Viana "tem qualidade" mas não "encaixa no nosso plano de jogo"...
... assim como aceito o facto de o ter chamado para substituir Martins. Afinal, e mesmo que não jogue, Viana empresta ao grupo experiência e competitividade que podem ser usadas com beneficio do mesmo; da mesma maneira que é também um ponto final no que poderia haver de desestabilizarão por alguma injustiça que pudesse haver.
Em suma, apoio Paulo Bento nas decisões que tomou. Posso criticá-lo, e não teria problema em fazê-lo porque tenho noção da dimensão reduzida do número de leitores deste blogue [apesar de prever uma mudança neste aspecto] e sei que entre eles não se incluirá nenhum jogador da selecção portuguesa ou alguma pessoa influenciável/passível de escrever/fazer algo, subscrevendo o que escrevo! Sei que o que escrevo não irá, portanto, ter influência no grupo de trabalho nem nas decisões do técnico.
Contudo, vozes que são respeitadas, como a de Rui Santos, jornalista da SIC Notícias, têm um eco maior no que às suas opiniões diz respeito. E há muita gente a concordar com ele, simplesmente porque é alguém que vêm todos os Domingos na Televisão, num programa em que é protagonista e onde diz algumas coisas acertadas. Ou seja, um texto inteiro dele, ou mesmo só uma pequena "nota" poderão ter influência em pessoas que compram esses mesmo jornais e a quem os "redactores" querem agradar por sentirem a necessidade de polémica, que alimenta o lucro. E quanto maior ele fôr em razão da polémica, maior é a desestabilização da instituição visada.
Assim, pelo escrito acima, considero condenável a afirmação "Agora Hugo Viana já se enquadra no futebol praticado pela Selecção Nacional?" que publicou no Record, assim como a de dois editores-chefe da redação deste jornal: José Ribeiro afirmou que "Talvez o seleccionador tenha aproveitado a oportunidade para corrigir o tiro" e António Varela (um senhor com opiniões a favor da polémica e que leio sempre com muitíssimas reservas) questionou a ausência de Manuel Fernandes e ainda viu esta entrada de Viana como uma "mudança de opinião sem sentido"!
Creio que falo por todos os portugueses (incluindo estes, vou acreditar), ao dizer que quero uma prestação notável da Selecção Nacional no Euro2012 e com muitas alegrias. Para que tal aconteça, é preciso unir-nos em torno desta, apoiar decisões ou remates ao lado ou perdas de bola a meio-campo! São situações que podem ser corrigidas e que terão menos probabilidades de acontecer se não se agigantarem vozes contra equipa e direcção técnica.
Haja apoio e confiança, e deixe-se toda a quezília de lado. Deixem-se as críticas para o fim, e unam-se as gentes e os seus escritos pelo bem das alegrias que podemos vir a ter com o desempenho da Selecção no Euro 2012. Abaixar canhões de guerra (principalmente os dos mais poderosos) é o primeiro passo para a presença/contributo na história de um desempenho notável.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
"(...) Black boys and white boys holding hands together"
Fazia uma coisa, falhava, fazia outra falhava também. Queria ir ao encontro de outras coisas em que o sucesso parecia fácil, e a sensação ou era de falta de auto-reconhecimento ou de falhanço redudante porque pouco teria a ganhar e muito teria a perder. Até a nível da saúde me martirizava por poder estar melhor.
Mas estou bem agora, e cada falhanço será uma oportunidade, cada sucesso um troféu, e cada segundo falhanço uma definição e um rumo de que não é por aí que se irá. Sou mais optimista, melhor para os outros e tenho um mundo de gente que gosta de mim. Juntei os negros e os branquelas dentro de mim.
Free At Last!