quarta-feira, 30 de maio de 2012
"He's ready"
Fruto de vários problemas que tenho tido, aceitei a sugestão de alguém que me é muítissimo querido e cheguei-me à Palavra de Deus, à Bíblia, e é algo que me conforta, que me acalma... algo que aconselho a toda gente, crentes ou não crentes.
Perante isto, e perante a minha maior disponibilidade de abraçar uma entidade acima de todas as outra e de acreditar em Suas palavras mais que nas dos outros, vejo-me mais seguro e com princípios mais claros. Contudo, creio que ainda sou capaz de reconhecer a grandiosidade dos homens, pertençam eles a que religião fôr e elaborem o que quer que seja... nem que me digam que estou errado por isto ou aquilo. Sou capaz de admirar isso, sem prescindir das minhas convicções e das minhas crenças.
Assim, fiquei encantado com a genialidade dos produtores de Dexter, ontem, ao ver os episódios 4 e 5, nomeadamente o final destes, que são simplesmente arrepiantes, e que mostram o lado mais negro e, possivelmente, errado das crenças inabaláveis, isto é, do fanatismo religioso. A saber: quatro cavalos a deambularem pelas ruas de Miami "montados" (colados) por 4 manequins atados a partes do corpo de um cadáver (distribuídas por esses mesmos manequins) no 4º e uma rapariga viva, crucificada, que seria vítima de um engenho sensível ao toque que a iria matar e que transformaria os seus "braços" em asas de um anjo, complementando-se esta espectacularidade com um conjunto de gafanhotos a sair de um armário que se encontrava na mesma sala.
Poderei estar mais sensível a estas coisas, mas sei bem avaliar um episódio de Dexter, uma série que sempre acompanhei com atenção. E os dois últimos finais, apesar da entrada na rotina habitual dos episódios (o protagonista mata uma pessoa por episódio, acompanhado-se a história, sempre paralela. do "inimigo"), foram qualquer coisa de escandalosamente geniais.
Aconselho vivamente esta última temporada pela sua espectacularidade, assim como as anteriores. Estes episódios, e os anteriores levaram-me a partilhar coisas que precisam de ser partilhadas, coisas que dão que falar, seja-se o que se fôr (religiosamente, políticamente...).