
Dores sentimentais sem analgésico. Perante a impessoalidade do profissionalismo e da sociedade, encalho num oceano cada vez menos repleto de mar. Já vim, mas sinto que não posso voltar. É estranho, porque ninguém pode mas ninguém o sente, e disfarçam a alma quando podem. E é esse e outro carnaval que me afunda ainda mais num pântano de problemas prontos a devorar-me. Sobreviver, assim, é fácil… mas erguer-me não. E foi a química, a minha e a que inventaram depois, que me impede de ter a força de saltar estágios e andar e olhar para onde devo.
Ainda bem que encontro caracteres pretos e uma folha branca. É a minha sanita da alma. “It’s like takin’ a shit”, como diz o Tony.
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