terça-feira, 23 de novembro de 2010

"O que é nacional..."




Desde quarta-feira passada às horas a que vos escrevo, que tive orgulho do futebol do meu país. Foram três jogos com muita qualidade e que comprovaram o que, afinal, cá temos de tão bom.

Começou com a vitória histórica de Portugal sobre a Campeã do Mundo. Um 4-0 que cala todas as críticas que possam existir relativamente à qualidade dos jogadores ou do treinador da nossa selecção. O simples ocupou o lugar do complexo, e dá frutos apetecíveis que antes pareciam ser tão proibidos e dignos de um risco enorme. Mas nunca foi complicado simplificar porque o risco, ao contrário do que a sensação de mister Queiroz lhe indicava, é muito menor. Os senhores técnicos da invenção nunca vingaram no futebol, e isso não mudará. O futebol, na sua essência e beleza máxima é... simples! Simples e belos quanto os quatro golos da nossa selecção aplicados àquela que é considerada a melhor nação do mundo a praticar futebol.

Domingo, mais uma prova da qualidade do nosso futebol, na festa da Taça de Portugal: Moreirense, equipa de escalão inferior, quase bateu o pé à equipa que melhor futebol pratica no nosso país. O jogo não foi a prolongamento, porque esta equipa usou tudo o que podia, e o muro de Moreira de Cónegos não era tão resistente assim para suportar um armamento daquele calibre.
Outro dos grandes também se viu aflito para bater outra equipa inferior, que não provocaria escândalo se tivesse tombado o "gigante". A prova da competitividade da Liga Portuguesa. Duas equipas do mesmo escalão ombrearam, e nem se deu conta de quem tinha historial superior.
Outro jogo de Domingo que provou a qualidade do nosso futebol foi o Beira-Mar - Académica. Podia-me basear apenas nas 19(!) ocasiões de perigo levadas a ambas as balizas nos 90 minutos para me justificar. Mas posso ir mais longe, e falar da qualidade técnica que jogadores como Sougou, Leandro Tatu, Éder, Diogo Melo ou Ronny, do selo de qualidade com que cada bola era carimbada nas mãos de Oblak ou Peiser. Enfim, um jogo digno de "outro campeonato"... mas aconteceu cá, e entre equipas do nosso! Haja orgulho.

Há pouco, o Braga derrotou e silenciou um dos mais experientes grupos de futebol na Champions. Uma das melhores equipas do mundo (dentro do top 5 das mais organizadas).
Matheus, em dois laces de contra-ataque fez o resultado. E acabou. O Arsenal de Braga foi superior, e a vitória não merece qualquer discussão.

Parabéns a estas performances, e obrigado pelo orgulho com que me enchem de ver todas as semanas um futebol que tem qualidade.
Acredito piamente que se não houvesse uma ditadura dentro dele e um sistema tão enraizado como há, haveria mais e maiores feitos de equipas da liga portuguesa.
Haja orgulho, combata-se a escumalha.

domingo, 21 de novembro de 2010

"Hey, what's an e-mail?"



Não sei se motivado por duas "críticas" que fiz anteriormente ou pelo toque do filme em si, senti necessidade urgente de vos vir falar de "Hot Tub Time Machine"...

O filme começa no presente, com três amigos de adolescência e a vida aborrecida e triste que estes têm. Um é basicamente um PT para cães e a única coisa que o consola é o amor que tem pela mulher... que o trai todos os dias da semana; outro acaba por ser deixado pela mulher e a única companhia que tem é um sobrinho depressivo deixado pela irmã, reclusa; o que resta, é um homem alcoólico, divorciado e solitário que se tenta suicidar.
O tempo, naturalmente, separa-os, indo um para cada lado... e o que os volta a unir é a tentativa de suicídio deste último.
Paira-se nostalgia quando Adam (John Cusack) e Nick (Craig Robinson) se vê Lou (Rob Coddry) deitado na cama do hospital. Ambos sentem que está na hora de voltar ao passado, e acabam por ir para Kodiak Valley tentado trazer os velhos tempos de volta.
Acontece algo inesperado. Uma bebida chamada "Chernobyl" (trazida por Lou) entra pelo Jacuzzi do quarto dos três amigos e... Jacob (o sobrinho de Adam). Tanto se queria invocar os velhos tempos que isso acabou por se verificar.

A partir daqui, há um imenso cheiro a anos 80. Algo que agora vende que se farta, nesta onda saudosista que existe, criada por quem por lá passou. Portanto, compreensível tudo o que se passa na cabeça do director deste filme: uma comédia parodista daqueles filmes em que se volta atrás no tempo (Efeito Borboleta é o exemplo mais escandaloso), com um tema extremamente em voga, e com um elenco suficientemente bem sucedido para compensar a história do filme (fraca, admito).

Parece uma comédia clássica para ir ver ao cinema num Sábado à noite, mas não é bem assim. Ao contrário do que se exibe nas telas por estes mundos e noites de Sábado fora, este filme não é "descartável", e dá muito para pensar. Pelo menos a mim, que imaginei os meus pais naqueles tempos de loucura que eram os anos 80 e tudo o que se passava à volta, e a questão impôs-se "O quanto gostariam eles de mudar o futuro?"... "E quão importante era o que tinham alcançado até aqui?". A resposta surgiu-me quase instantaneamente, como que fosse seus porta-voz: nada. Se voltássemos atrás no tempo, não haveria qualquer inconveniente. Falo por eles, por mim e creio por cada um de vocês com esta frase fantástica de John Cusack (Adam): "I just let the universe decide". E se continuarmos a viver assim, será melhor, aconteça o que acontecer. Não era o que estava predestinado, mas sim uma oportunidade. O universo apenas nos enche dessas mesmo. De nada adianta saudar o passado, lamentar o que foi ou não foi feito.

Este filme emprestou-me essa visão interessante, e espero que a muitos dos que rastejariam até um qualquer sítio para fanáticos religiosos a pé para voltar atrás no tempo também.
Enfim, apenas uma interpretação. Acredito e aceito que muitos que o vejam, lhe entre a 100 e saia a 1000, como um filme vulgar. Para mim, não o foi, e irei estima-lo e recomenda-lo até ter a certeza do que acham os meus "críticos" mais próximos.


Avaliação (do ponto de vista "profissional", claro): 5,4/10

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"I will ('no man's land')"



Eu devia dormir para o lado onde me sinto melhor sem ressentimentos
Eu devia lixar-me para o que te atormenta
Eu devia esquecer facilmente
Eu devia parar de pensar que fomos mais do que fomos
Eu devia deixar de romantizar
Eu devia renunciar-te em meu proveito
Eu devia fazer tudo o que não quisesses que eu fizesse
Eu devia meter-me no esconderijo onde não queres que esteja
Eu devia libertar-me das tuas amarras
Eu devia...

...como tu.

E irei dormir quando me quiseres acordado, lixar toda a réstia de ti, esquecer-te, parar o parasita que és tu, deixar que ele saia, renunciar ao nosso passado, fazer com que se desvaneça, metê-lo no bolso para mais tarde reciclar... e sentir o sabor da liberdade de algo novo.

Irei, minha querida e bela monstra. Descansa.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Gol, gol, gol"



A beleza do dia-a-dia, aquela que nos invade o olhar e nos intriga, que nos remete para vulgares seres fica-nos para sempre arquivada na memória. Sempre transmitida no 3D que a Natureza nos proporciona.
O golo, que não chegou a ser, de Ronaldo, é um desses raros casos. Como amante do futebol e espectador atento há mais de uma década (devo ter visto pra cima de meio milhar de jogos e largos milhões de golos), devo-vos dizer que este foi dos melhores golos que já vi na minha vida. E jamais poderia deixar de partilhar, quando há oportunidade para isso.

Se não foi golo, foi das jogadas mais brilhantes que alguma vez vi partir de um futebolista. Os clichês não entram para aqui, por ter sido quem foi... a beleza do lance ultrapassa-os, remete-os para a mesquinhice que lhes está na origem.


P.S.: Não fiquei satisfeito com os 7-0 à Coreia do Norte e manifestei-o à praça pública. Fui contestado, mas o que viria a seguir (somente 4 golos em 4 jogos, todos no mesmo jogo, que resultou num empate frente a uma equipa, no máximo... medíocre!) dar-me-ia razão.
Com este resultado de valor aplicado incontestável... também não digo que esteja satisfeito na totalidade (os 2 últimos golos surgem de contra-golpe, e a diferença na posse de bola foi esmagadora). Mas sempre me sinto mais seguro do futuro da nossa selecção com este 4-0 que o 7-0 no Mundial. Afinal derrotámos os Campeões do Mundo por um resultado expressivo, e temos, agora sim, bases sólidas para que se construa a pirâmide do sucesso. Falta colocar o resto dos tijolos sem nos desequilibrar.
Mas que não se embandeire em arco, por favor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"J'ai 11 ans (...) Je me suicidrai"


"Le Hérisson" abre com um monólogo fantástico de uma miúda sobredotada de 11 anos que não encontra qualquer sentido na vida, vendo-a como triste e fatal. Efémera e dolorosa, mas do que a morte. Então, por ter a convicção de ir para aquilo que ela chama de aquário, vai-se matar. Planeando o dia da sua morte e tudo o que lhe antecede - tudo gravado na sua câmara de vídeo. Ela própria fala para a sala de cinema, e o filme é quase todo composto por um monólogo fortíssimo de uma rapariga a quem se lhe retirou toda a inocência e a alegria que com ela vem.
É num cenário de uma cidade francesa triste e escura que Paloma cresce, e é precisamente uma pessoa tradicionalmente triste e escura que a faz voltar a sorrir, a porteira do prédio- vive num pequeno compartimento do prédio, onde faz pouco mais que aquecer o seu chá a beber a cultura dos milhares de livros dispostos na prateleira onde o seu gato por vezes dorme. É a partir desta senhora desgostosa da vida, que Paloma recupera o sentido da vida e encontra um desafio novo... o de devolver Reneé (porteira, melhor amiga)... à vida!

Ela consegue, incentivando-a ao relacionamento um japonês novo no prédio. Há a longa e natural hesitação de quem não se acha atraente no início... mas as coisas começam a encaixar, e Reneé a sorrir... até morrer atropelada, numa cena que parecia banal- a sua projecção foi feita de maneira extremamente realista e banal num plano filmado de cima. É aí que termina, abruptamente o filme, com uma frase espantosa de Paloma:
"O que importa é o que se faz antes de morrer. Reneé, tu estavas a amar quando morreste". Esplêndido!

Como um miúdo precoce que fui no que a morte diz respeito, não pude deixar de me identificar com esta personagem principal. A diferença entre mim e Paloma é que nunca fui sobre-dotado e nunca soube intelectualizar os sentimentos da maneira que a personagem faz nesta obra-prima francesa. Tocou-me fundo, o "Le Hérisson".

Avaliação: 7,8/10.

domingo, 14 de novembro de 2010

"It's all in the song"



Engraçado, inovador :).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"The twists and turns"



Depois de longa ausência, as saudades de Michael C. Hall e companhia já eram algumas. Tive mesmo de ver a 5ª temporada de Dexter ontem à noite. Não foi no antigo ritual de Domingo, mas foi numa noite, e numa altura em que estava aberto a novas experiências, a aceitar algo novo vindo do velho. Mas desiludi-me.

A história do episódio encaminhava-se para um final previsível, e tinha no seu conteúdo outros sub-episódios também previsíveis (envolvimento de Debra com Quinn, e o antecedente da rivalidade deste com Dexter a levar a um apontamento de dedo pela morte de Rita). Tudo muito previsível e sem adições à linha de história da série (eram na mesma peças do puzzle, mas daquelas que não metem piada a encaixar [o regresso à origem história da vida dele com Rita]).
Algumas cenas nem sentido fizeram- porquê Laguerta tão intrigada com a morte de Rita, que nem conhecia tão bem?
Pior, o começo da humanidade da personagem! Algo que tanto o descaracteriza.

De positivo, pouco houve a reter. Aliás, só me recordo mesmo do toque de comédia por Vince Masuka e daquele emocionante encontro de Dexter com os filhos e pais de Rita para dar a notícia da sua morte.

Enfim, desiludiu-me o primeiro episódio de Dexter. Teve um pouco dos característicos "twists and turns"... mas nada empolgante como qualquer um dos primeiros episódios das anteriores temporadas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"There's something in the water!!"



Eu não percebi bem se o género de "Piranha 3D" era a comédia, terror ou suspense... ou apenas uma mistura barata de todos os géneros.

Em termos de linha de história o filme não é mau de todo tendo Jake como personagem principal e uma data de personagens à sua volta (um conjunto de "personas" muito aproximado do estereótipo de filme americano, como o principal a ser o "tótó", que conquista a rapariga que pretendia; o típico mau da fita com o vício carnal do sexo e do dinheiro, ... mas enfim, desculpa-se), e fala em factos científicos que parecem credíveis.
Isso, e uma data de mamas à mostra (enfim, a forma mais fácil e barata de chamar a atenção o público masculino), durante o filme, até o torna interessante de seguir nos primeiros 45 minutos... mas depois, quando entra em acção o suposto verdadeiro terror, a credibilidade do filme cai, e torna-se num festival de (im)prováveis gargalhadas... leia-se, muita palhaçada e acontecimentos de uma estupidez profunda. É que com o caos instalado, já não eram só as piranhas que entravam em acção... já era, por exemplo, a cara de uma bela rapariga transformada rapidamente em caveira... por acção de um motor de um barco que agarrou o seu cabelo. Só um exemplo...

Pagar 7 euros para ver o filme não vale mesmo nada a pena. Nem para os fãs da sequela... a menos que sejam facilmente impressionáveis por uma pseudo-genialidade fictícia do realizador deste filme, ou procurem apenas o interesse do grafismo do filme (que, refira-se, fica-se pela mediocridade).

Como é que se consegue anunciar tanto um filme com actores tão pouco prestigiados e com um cenário tão pobre?! Enfim, não entendo.

Conclusão: Uma espécie de filme. 2,5/10 de avaliação.

domingo, 7 de novembro de 2010

"Incrível, senhores ouvintes"



Escrevo-vos meia hora depois do início de uma nova modalidade em Portugal. Depois de tanto tempo a planear, iniciou-se finalmente! Parabéns aos que queriam ver este espectáculo no Estádio do Dragão e aos infiltrados que de tudo fizeram para não vencer este jogo.

Já vi e ouvi muita coisa, apesar de tenra idade, e sei que este Benfica não é um Benfica normal, não está ao nível, sequer daquele Benfica de João Vale e Azevedo. Aí estávamos menos mal. Nunca conseguimos ir para além de vergonhosos 2º lugares, mas nunca nos humilhámos assim. O infiltrado não era inteligente o suficiente para nos pôr para baixo desta maneira que se vê em casa do nosso maior adversário.

Lamento a ingenuidade do nosso actual presidente, que manteve Jesus na nossa equipa contra a sua vontade de rumar ao clube do seu velho amigo Jorge Nuno.

Não terá sido estranha a ida de Jesus para o Benfica, numa altura em que o FC Porto também o queria? (tendo em conta, claro, a notória vantagem dos aliciamentos legais ou ilegais que ganham sempre contratações). Não terá sido estranha a investida do FC Porto no treinador do seu adversário directo?!
Mais flagrante! Um homem que conquistou o desígnio de
O mestre da táctica, volta a fazer o que fez o ano passado em Liverpool onde o resultado foi um vergonhoso 4-1, tendo nesta altura, apesar deste resultado, ainda mais recursos que este ano.
E Saviola no banco?! Justifica-se a entrada de um jovem que pouco mais fez que uma agradável e esgotante (sim, esgotante... e cinco dias antes deste jogo!!!) exibição contra o Lyon em casa?!

Ou o homem não está bem, o que não me parece, ou não consegue reter o que é a mística benfiquista e entender a grandiosidade de um clube e a responsabilidade que estar nele acarreta. Ou então, uma terceira hipótese, e que me levou à conclusão das linhas iniciais: há um acordo de cavalheiros... entre dois belos amigos. E o favorzinho faz-se hoje, na "casa" do belo amigo Jorge Nuno. O presente da satisfação para ambos os lados, a frustração soltada por continuar lá da parte do nosso homem do leme, e a humilhação que tanto agiganta os egos da Invicta.

O futebol português passou a ser isto mesmo? Então dispenso a modalidade, obrigado.
Para golpes de teatro e resultados combinados, conheço outro desporto muito mais real e leal! E que é entretenimento, puro, ao mesmo tempo. Ou então vejo o que se passa lá fora e torço pelos portugueses que lá jogam. Limito-me a isso.

Ingenuidade táctica num homem consagrado a esse nível, de 50 e tal anos?! Deixem-me rir...

sábado, 6 de novembro de 2010

"Lucky there's a Family Guy"


Graças à maior velocidade da transmissão de informação, e graças às plataformas que. à vontade, 70% das pessoas que vêm séries usam, já estou familiarizado com o que são os frescos episódios da nova época de temporadas.
Estou extremamente surpreendido, pela positiva relativamente a algo que já me surpreendera antes: a genialidade de Seth McFarlane, o criador de Family Guy, American Dad e The Cleveland Show.

Sinto-me, graças a ele, privilegiado e com vontade de valorizar tudo o que me é fornecido gratuitamente pela internet. A facilidade a que chegamos a algo é tanta que já não damos tanto valor como daríamos antes caso o contexto económico e cibernauta fosse outro, passado.
Apesar de ter à minha disposição, episódios diários de Family Guy na minha televisão, fiquei tentado a ver os episódios mais recentes disponibilizados por aí (como quase sempre acontece). E posso-vos já adiantar: a qualidade melhorou!

Quer em termos gráficos, quer em termos de história. O primeiro episódio, emocionalmente dedicado à mãe de McFarlane, é baseado no livro "And Then There Were None" de Agatha Christie. E apresenta as reviravoltas e o suspense que a um nível muito próximo desta autora... e a comédia corrossiva a que já estávamos habituados. Não me adianto muito, mas sinto que é um daqueles episódios que vai ficar cravado na história desta geração. Sublime.
O segundo episódio da 9ª temporada de FG apresenta-se categoricamente com mensagens políticas fortíssimas, e com uma sequência de acontecimentos (entre clips e afins) extraordinariamente inteligente. Bem ao jeito de MacFarlane... mas numa versão ainda maior.

Digna de registo, para já, esta 9ª temporada de Family Guy.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"A Catedral do Massacre"



Há algum tempo que a Luz não virava Inferno. Passaram-se 7 meses desde o último massacre. E pareciam direccionadas dessa maneira, estando no "assador" um borrego enorme, velhíssimo e resistente. Mas não é que este escapou?! 15 minutos depois de uma hora torturante, lá saiu (porque o assador precisava de ser poupado... não estamos no tempo das vacas gordas) e quase que fugia. Mas acabou por ser abatido pela aquela hora de constante ataque. Era enorme, resistente... mas, no fim de contas, não resistiu e não foi maior que o vermelho. E a noite foi épica, por muito estúpida que tenha sido a parte final da celebração. Fez-se a festa, é o que interessa.

Os anfitriões foram brilhantes, então aquele casal que vive na esquerda: Peixoto deixou de tentar o protagonismo e deu espaço para o show do seu parceiro. Na direita, Maxi arranjou um novo par, e este revelou-se demais para uma camioneta que precisava de umas sobras de areia (ou seja, complementaram-se). E no meio, o homem do assador, que deu 4 facadas no borrego e depois de missão cumprida se veio embora... o homem do massacre, o enorme Carlos Martins.

Finalmente, sádicos de novo! (nem que tenha sido por uma hora)