sexta-feira, 27 de novembro de 2009
"(...)"
E ao acaso, confronto-me com uma obra-prima escondida do meu interesse por vários anos. Só depois de a encontrar é que sei da obrigatoriedade e necessidade de a apreciar. É Carlos Paredes, são guitarras, é Coimbra.
Bastaram 1:18 minutos para me aperceber da riqueza desta obra. Os suficientes para me arrepiar como nunca me arrepiei com uma música.
Sublime, este enorme artista, que é tão nosso (apesar de não o merecermos).
4 comentários:
Compreendo essa sensação. Antes, cada vez que ouvia um fado de Coimbra, a minha mente ficava absolutamente concentrada nele. Hoje, caloira da melhor Universidade do pais, é com o maior orgulho e admiração que ouço qualquer fado de Coimbra. Lembro-me que na minha primeira Serenata, na primeira vez que ouvi a Estudantina, também me arrepiei com o que ouvi e desde aquele momento que anseio que chegue a Maio, para na minha primeira Queima das Fitas, ir assistir a outra Serenata, esta ainda mais bonita e já com o emblemático traje.
Sei que os fados de Coimbra nao se centram nos estudantes, mas na verdade, Coimbra é a nossa cidade, a "Cidade dos Estudantes" e por isso qualquer estudante da nossa maravilhosa cidade que saiba dar valor a tradição, que saiba dar valor a cidade, merece a riquissima obra que o Senhor Carlos Paredes, o Senhor Zeca Afonso, todas as Tunas nos deixaram.
Felizmente que a tradição continua ainda a ser tão bonita em Coimbra..
É a sensação de pertença, calculo. Deve ser qualquer coisa de arrebatador, e espero passar por isso no próximo ano :).
Obrigado por esse comentário eloquente...
A música toca e no meu caso, tornou-se mais especial por falar de um sitio que nós temos o previlegio de chamar "casa".
Uma música linda, uma cidade linda.
Uma escolha acertada e inteligente ao publicares como em todos os outros temas já postados, claro :)
Coimbra, é simples :)
Obrigado.
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