domingo, 8 de novembro de 2009

"Little Boxes"

(a personagem principal, Nancy Botwin, e a sua natural sensualidade)

Em pouco mais de 60 dias, vi qualquer coisa como 50 episódios. Isto é, quase 1 episódio por dia (incluindo os dias mais atarefados, em que o tempo não abunda).
Destes dados consegue-se tirar a conclusão do quão viciante pode ser "Weeds" (traduzido para "Erva" na versão difundida pela RTP2).

O enredo é relativamente simples e fácil de entender: Nancy Botwin vê-se confrontada com a morte do marido, e, com a tragédia, a espinhosa missão de criar os seus dois filhos e manter o seu nível de vida. Vê-se obrigada a caminhar por caminhos proibidos, e pede ajuda ao seu cunhado Andy (viciado, então, em marijuana) que acede e fala com as fontes da "indústria". Ela começa a traficar erva numa localidade para gente rica como forma de conseguir reagir à morte do falecido marido.

Esta é a base da série. Mas o desenvolvimento da mesma não acontece como qualquer rip off dos Sopranos: tem uma pitada de humor excelentemente gerida, histórias paralelas fantasticamente simples, e personagens absolutamente geniais - a começar pela principal (uma quarentona com um enorme sex appeal, e espécie de desejo proibido a emanar por todos os poros), passando pelos filhos (o mais novo é um génio problemático, e o mais velho um adolescente de 16 anos a descobrir as fantásticas experiências destas alturas), e pela sua "equipa".

À medida que a série vai avançando, Nancy vai evoluindo de simples vendedora a membro da máfia mexicana... até namorar com o Big Boss da mesma. O envolvimento do espectador, com isto, vai aumentando, principalmente se acompanhar a série desde o seu início. E, claro, este é facilitado pela naturalidade de Mary-Louise Parker na representação de Nancy Botwin, e por todos os condimentos adicionais (subliminares, ou não... nem me interessa saber) que Jenji Kohan (criador) conseguiu colocar nesta fantástica produção.

Hoje, como tinha combinado comigo mesmo, vi o último episódio da 4ª temporada. Guardei-o para Domingo, esse dia religioso. E não poderia estar menos arrependido: revelações fantásticas e impensáveis, pontos finais e novos começos... a culminar 30 minutos de especulação e fantasia com aquilo que podia acontecer.
Simplesmente brilhante.


P.S.: A série é transmitida às segundas-feiras, na RTP 2, pelas 22:45 e às terças-feiras, no MOV, pelas 22:30 (com repetições às quartas às 4:35).

4 comentários:

Soarez disse...

curto muito o weeds. nancy é qualquer coisa de ... uau! E o Andy é tão brutal, o tipico eterno gajo de liceu.
ja agora, nao ves a celia como uma autentica milf?! eu sonho com ela lool

MendesMachado disse...

Celia Hodes também não é nada de se deitar fora. Apesar da idade, tem um aspecto bastante... vá, apelativo

Beatriz Martins disse...

Acho que falo por todo o sexo feminino quando digo que toda a gente gostava de ter o aspecto de Celia Hodes naquela idade x) ahah

MendesMachado disse...

ahah, aposto que sim :)