segunda-feira, 30 de novembro de 2009

"Guitarras de Amor"



Actualmente, verifica-se uma certa reticência relativamente à aceitação de artistas pop como bons músicos. Antes tínhamos, entre outros, Jimi Hendrix, Jimmy Page, Tony Iommi (Black Sabbath), Slash ou Kirk Hammett a fabricar riff's para CD's de top's de tabelas nacionais. Actualmente, predominam as melodias que nascem da criatividade de quem produz (Timbaland's e afins). É, portanto, normal o racíocinio da primeira frase.

No entanto, apesar de muito som sintético, conseguimos encontrar sempre, ainda que disfarçado nos CD's, algum som natural de pessoas que tem a felicidade de possuir o tal talento.
John Frusciante é grande exemplo. É o guitarrista de um banda considerada como comercial nos dias de hoje, mas se não fosse ele (com todo o respeito pelo desaparecido Hillel Slovak), essa banda não tinha a identidade que tem agora. Quando, na rádio, ouço uma sonoridade limpa, quase a chorar numa música alegre, associo logo aos Red Hot Chili Peppers.

Tenho ouvido a obra destes senhores, e não pude ficar menos espantado com o talento de John Frusciante com as cordas. É qualquer coisa de fantástico. Principalmente ao vivo, onde ele demonstra todo o seu potencial, inventando solos notáveis, que por soarem tão naturais nos fazem pensar sobre se conhecemos ou não a música.
Vale a pena ouvir a música que vos deixei (que não será, com certeza, a melhor dele), e outras mais em que Frusciante assume protagonismo para os amantes da guitarra.

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